quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

A Esquerda não se comove com o Holocausto dos Cristãos

"É muito mais fácil agir como se os críticos do Islão tivessem algum problema com os muçulmanos enquanto pessoas, do que aceitar a incómoda verdade de que o Islão é diferente."

19 de Dezembro de 2016


Melanie Phillips, THE TIMES

A Esquerda não se comove com o massacre dos cristãos  

Enquanto todo o foco está nas atrocidades de Assad, a perseguição religiosa é largamente ignorada no Ocidente.

A carnificina na Síria é horrível. O sofrimento do seu povo é sombrio. Os autocarros enviados para resgatar os doentes e feridos de duas aldeias pró-Assad foram incendiados. Como resultado, as pessoas permaneceram presas em Aleppo oriental, antes de finalmente começarem a sair, ontem.

É uma crise humanitária desesperada. Além do meio milhão de mortos na Síria, milhões fugiram e mais são deslocados internos. É aceite por todas as partes que o presidente Assad é um monstro, responsável pela matança e miséria do seu povo.

Esperem aí: os  autocarros foram supostamente incendiados pela Al Qaeda. Muitos dos "rebeldes" lutando contra Assad são islamistas, como a Al-Qaeda ou o Estado Islâmico (ISIS).

Assad diz que se ele não ganhar esta guerra civil, a Síria e o mundo serão infinitamente mais perigosos. Isso é geralmente descartado como sendo a justificação egoísta de Assad para os seus massacres e crimes de guerra.

Porquê? Não há contradição aqui. O facto de Assad massacrar sem misericórdia para cimentar o seu poder, não significa que os seus opositores não façam exactamente o mesmo. No entanto, este último facto é descartado por aqueles que fizeram das atrocidades de Assad a causa do actual estado de coisas. Se alargarmos a perspectiva ao redor do mundo, esta abordagem unilateral à perseguição torna-se muito mais impressionante.

Porque há um grupo que é vitimado pelo massacre em massa, mas cujo sofrimento passa praticamente despercebido aos guardiões da consciência liberal ocidental.

Em todo o mundo em desenvolvimento, os cristãos estão a ser atacados e assassinados, expulsos das suas casas, convertidos à faca, sequestrados, estuprados, torturados, decapitados, vendidos em escravidão e queimados vivos nas suas igrejas.

No Cairo, no mês passado, um bombista do ISIS explodiu-se no interior de uma igreja copta, matando pelo menos 26 pessoas, a maioria mulheres. Este massacre fez lembrar o da véspera do Ano Novo de 2010, quando 23 cristãos foram mortos numa igreja copta em Alexandria .

No mês passado, na Nigéria, uma série de ataques a comunidades cristãs por tribos muçulmanas Fulani causou 45 mortos, na sua maioria mulheres, crianças e idosos. Os cristãos foram massacrados com armas de fogo, facas, machetes e explosivos, e as suas casas e igrejas queimadas.

No Quénia, em Outubro, os islamistas atacaram cristãos numa pousada e assassinaram 12 deles.

Na Índia, a perseguição aos cristãos está no ponto mais alto de todos os tempos. Na vila de Dokawaya, este mês, uma mulher cristã convertida foi despida pelos hindus, espancada até à morte e depois queimada. Um ataque islâmico contra cristãos celebrando o Domingo de Páscoa deste ano num parque em Lahore  fez 73 mortos.

Sob o regime islâmico do presidente sudanês Omar al-Bashir, incontáveis ​​milhares de cristãos foram mortos ou limpos etnicamente, tendo sido reportado na ONU que os civis são "queimados vivos, sufocados em recipientes, atirados de precipícios ou edifícios, pendurados em árvores ou cortados em pedaços".

Uma selvajaria similar levou quase todos os cristãos a saírem do Iraque, o antigo berço da fé deles. Antes de o ISIS conquistar Mosul, moravam lá cerca de 35.000 cristãos. Agora, são apenas duas dúzias.

Esses cristãos são verdadeiramente perseguidos. Eles não defendem nenhuma causa violenta. Eles não ameaçam nem oprimem ninguém. Eles são atacados sem outra razão que não a sua religião. Contudo, no Ocidente, essa perseguição religiosa orientada é quase invisível. Os jornalistas raramente a mencionam. Nenhum coração esquerdista sangra pelos cristãos.

Embora, antes do início da guerra, cerca de 10% da população da Síria fosse cristã, uma proporção muito menor constitui a massa dos  refugiados. Isso é em grande parte porque eles estão aterrorizados, temerosos de experimentarem a mesma perseguição em campos migrantes europeus como nos ataques de que fugiram.

"Porque é que o Ocidente ignora a perseguição sistemática de milhões desses cristãos? É principalmente por causa do dogma liberal que sustenta que, uma vez que o Ocidente cristão é o opressor histórico do resto do mundo, as pessoas do mundo em desenvolvimento nunca podem ser culpadas de nada. Por outro lado, os cristãos nunca podem ser vítimas."

Num relatório publicado em Abril passado, o Consulado Cristão Internacional disse que os cristãos alojados em campos gregos tinham temiam pelas suas vidas por causa da sua religião, com espancamentos, estupros em grupo e ameaças diárias de morte.

Na Alemanha, os cristãos de um campo de migrantes em Rotenburg, que fugiram do Irão para salvarem as suas vidas, disseram: "Os refugiados afegãos chamam "apóstatas" e "infiéis"aos cristãos iranianos,  por causa da nossa decisão de deixarmos o Islão, e consideram o derramamento do nosso sangue como legítimo (ou mesmo necessário)".

Porque é que o Ocidente ignora a perseguição sistemática de milhões desses cristãos? É principalmente por causa do dogma liberal que sustenta que, uma vez que o Ocidente cristão é o opressor histórico do resto do mundo, as pessoas do mundo em desenvolvimento nunca podem ser culpadas de nada. Por outro lado, os cristãos nunca podem ser vítimas.

A consciência só acorda quando a Esquerda pode culpar o Ocidente. É por isso que agora estão a culpá-lo por não ter bombardeado as forças de Assad. Mas a principal razão para o Ocidente não o fazer, permanece válida: aqueles que substituiriam Assad provavelmente seriam piores para os sírios, para a região e para o Ocidente.

Na verdade, o Ocidente é cúmplice da catástrofe síria. Assad é um fantoche do regime iraniano. O conflito em curso foi facilitado pela administração Obama, que até permitiu a Assad ultrapassar a "linha vermelha" na produção das suas armas químicas, por medo de pôr em causa o acordo nuclear profundamente suspeito da América com o Irão.

Com o Irão financeiramente recompensado por esse acordo, e licenciado para dominar a região, a Rússia ficou livre para ocupar o vácuo que Obama criou. O resultado é a carnificina na Síria.

"A Síria mancha-nos a todos", entoam os donos da virtude cá pelo Ocidente. Bem, a alguns de nós mais do que a outros, na verdade, e de uma forma bastante diferente.


---------------------------


Há anos que avisamos e rogamos auxílio a todas as pessoas de Bem: os Cristãos são o grupo humano mais perseguido na actualidade. Está em curso um Holocausto dos Cristãos pelos islamistas que ameaça suplantar o dos judeus pelos nazis. Walid Shoebat, ex-terrorista islâmico e hoje cristão e Amigo de Israel, está a salvar cristãos, como há 70 anos tantos cristãos salvaram judeus. Israel é o único país do Médio Oriente em que os cristãos estão em segurança e possuem direitos (os mesmos que qualquer cidadão, não importa qual a sua religião). Israel  e os seus cidadãos auxiliam as vítimas da guerra civil síria.
Quase todos os massacres de cristãos referenciados no artigo de Melanie Phillips foram por nós referenciados. E mais não fazemos porque não podemos; os islamistas abatem 1 cristão a cada 5 minutos:


Os "refugiados" e o Holocausto dos Cristãos

Ataque terrorista na Alemanha - a Guerra ao Natal


Muçulmanos egípcios rejubilam com o mais recente massacre  na Catedral de S. Marcos, o equivalente ao Vaticano para os cristãos coptas:


Conhecemos pessoas que, quando ouvem falar do Holocausto dos Cristãos, ou do terrorismo islamista contra os Judeus, sorriem, com ar seráfico, e dizem que devemos é cultivar as coisas positivas. Só dão saltos de indignação por exemplo quando exigem o encerramento da prisão de Guantánamo.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Comentários temporariamente desactivados. As nossas desculpas.

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.