quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

A vida cada vez menos secreta de Morsi


 

Morsi acusado de espionagem para facilitar ataques terroristas no Egipto - Público

Mas a procissão ainda vai no adro. Ainda serão conhecidos do público Ocidental (a Imprensa mainstream quase não fala do assunto) os ataques contra muçulmanos pró-democracia e contra cristãos no Egipto, durante o último Verão, o envolvimento de movimentos terroristas como o Hamas, e o uso de processos como o assassinato de correlegionários islamistas durante as manifestações, para culpar o Exército.

Já falámos neste blog sobre o mais que provável envolvimento de Morsi nos ataques à Embaixada norte-americana em Benghazi. Neste vídeo, um dos terroristas grita: "Não disparem, fomos enviados pelo Dr. Morsi!".


O ex- presidente do Egipto é filiado na organização fundamentalista supremacista islâmica Irmandade Muçulmana, cujo lema é "Allah é o único objectivo. Maomé o único líder. O Corão a única Lei. A jihad é o único caminho. Morrer pela jihad de Allah é a nossa única esperança".
Esta organização, fundada por Hassan al Banna, foi o embrião de grupos terroristas islâmicos como o Hezbollah, o Hamas e a Al Qaeda.

  

Símbolo da Irmandade Muçulmana

Para se ter uma ideia de quem é a base de apoio de Morsi e da Irmandade, ver este post, sff.

Na Era da Informação, saber quem são os líderes islâmicos está ao alcance de um clique. Basta desviar a atenção da Casa dos Segredos ou do futebol durante um bocadinho, e fazer uma pesquisa ligeira na Internet. E para se saber um bocadinho mais, dois cliques chegam.

Por exemplo, no site de , O Islão Traduzido, podemos ficar a saber coisas tão interessantes como:

Serviços Secretos da Líbia: Irmandade Muçulmana e Morsi Envolvidos no Ataque ao Consulado dos EUA

Por Raymond Ibrahim em 26 de Junho de 2013, in Mundo Arabe, o Islão
De acordo com um documento dos Serviços Secretos da Líbia, a Irmandade Muçulmana, incluindo o presidente egípcio Morsi, estiveram envolvidos no ataque terrorista de  11 de Setembro de 2012 ao consulado dos EUA em Benghazi, onde vários norte-americanos, incluindo o embaixador dos EUA na Líbia, Chris Stevens, foram mortos.

Imagem do documento dos Serviços Secretos da Líbia:

  

Na quarta-feira, 26 de Junho, vários sites árabes, incluindo Veto Gate, citaram um relatório dos Serviços Secretos, que, aparentemente, foi publicado pela primeira vez para no jornal Al Ra'i., do KuwaitElaborado por Mahmoud Ibrahim Sharif, director de Segurança Nacional da Líbia, o relatório é dirigido ao Ministro do Interior do país.
O documento descreve os resultados preliminares da investigação, especificamente sobre uma "célula egípcia" envolvida no ataque ao consulado. "Com base em confissões derivadas de alguns dos detidos no local" seis pessoas ", todos eles egípcios" e jihadistas do grupo Ansar al-Sharia ("Partidários de Lei Islâmica), foram presos.
De acordo com o relatório, durante os interrogatórios, os membros da célula jihadista egípcia deram informação muito séria e importante sobre as fontes de financiamento do grupo e quem planeou o assalto e incêndio do consulado dos EUA em Benghazi .... E entre as figuras mais proeminentes, cujos nomes foram mencionados pelos membros da célula durante as confissões, constam: o presidente egípcio, Mohamed Mursi; o pregador Safwat Hegazi; o empresário saudita Mansour Kadasa, dono da estação de satélite, Al-Nas; o egípcio Sheikh Muhammad Hassan; e o ex-candidato presidencial, Hazim Salih Abu Ismail ...
Refira-se que estes resultados não são surpreendentes: o ideário supremacista da Irmandade é tal, que Safwat Hegazi  declara publicamente a Irmandade "vai dominar o mundo";  a estação de TV do saudita pró-Irmandade Mansour Kadasa, tem transmitido repetidamente as imagens do YouTube onde Muhammad Hassan incita à violência em todo o mundo muçulmano; o Sheikh Muhammad Hassan chega a dizer que sorrir para não-muçulmanos é proibido, excepto quando se tenta conquistá-los para o Islão, e o Sheikh Ismail Abu Hazim é abertamente anti-liberdade, anti-infiéis,
Quanto ao Presidente Morsi, um vídeo feito durante o assalto ao consulado registou pessoas que falam no dialecto egípcio: ao aproximarem-se do complexo onde funcionava a Embaixada dos EUA, um deles grita: "Não atirem! Foi o Dr. Morsi que nos enviou!".

Neste vídeo, o ilustre Sheykh Muhammad Hassan explica "porque é que o Islão prefere guerreiros fortes e sem moral aos fracos e rectos". Cita em abono da sua tese o Imã Ahmad e o profeta Muhammad.

 

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