quarta-feira, 17 de julho de 2013

Livro de Estilo

 

"Um músico norueguês chamando Kristian Vikernes, a quem o assassino em massa Anders Breivik enviou uma cópia do seu manifesto, foi detido esta terça-feira em França, Salon-la-Tour, depois de a sua mulher ter comprado quatro espingardas de calibre .22, anunciaram as autoridades francesas."

Público

Após esta notícia, cumpre-nos felicitar:

a) A Polícia, que fez o seu trabalho e deteve a tempo este terrorista psicopata neonazi.

b) O Público, que finalmente resolveu tratar as coisas pelos nomes.

Anders Breivik é sem dúvida um assassino em massa. Como bin Laden, Arafat, os irmãos Tsarnaev, os terroristas do Hamas, Hezbollah, Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa, e todos esses assassinos ligados ao movimento terrorista e supremacista islâmico Irmandade Muçulmana.

O lema da organização Irmandade Muçulmana é: "Allah é o único objectivo. Maomé o único líder. O Corão a única Lei. A jihad é o único caminho. Morrer pela jihad de Allah é a nossa única esperança". E põem a sua "cultura de morte" em prática com o mesmo zelo e eficácia que Anders Breivik. Não havia por isso motivo para que um fosse "assassino em massa" e os outros "militantes de qualquer coisa".

É assim mesmo, Público! Tratar os bois pelos nomes!

Nos vídeos seguintes, a  assassina em massa Ahlam Tamimi, fala sobre a alegria imensa que ela e toda a sua gente colheu do atentado que coordenou e onde até morreram mais crianças israelitas do que ela julgava. 


1 comentário:

  1. "Um músico norueguês chamando Kristian Vikernes, a quem o assassino em massa Anders Breivik enviou uma cópia do seu manifesto"

    O Breivik enviou o manifesto a 1002 pessoas por todo o mundo, incluindo 21 portugueses (na maioria militantes do PNR, monárquicos ou simpatizantes de grupos neo-nazis, se bem me lembro da lista). Duvido que ter recebido o manifesto tenha tido alguma coisa a ver.

    Aliás, há anos que não disparo uma arma, mas pelo pouco que me lembro, se o objetivo era de facto "um acto terrorista de grande envergadura" uma arma de calibre .22 seria pouco mais eficaz que uma pressão de ar (ok, estou a exagerar, mas estão a ver o que quero dizer).

    Já para não dizer que este (possível) terrorista adquiriu as armas legalmente. Sei de ataques terroristas com armas de calibre militar adquiridas via mercado negro, sei de ataques terroristas com engenhos explosivos improvisados, sei de pessoas com licença de porte de arma de caça que num momento de loucura ou numa discussão mais acesa mataram com essas armas, mas sinceramente não me lembro de nenhum caso de um terrorista que tenha levado a cabo um ataque com armas adquiridas legalmente.

    Enfim, vamos a ver se as autoridades francesas não se lembram se usar este caso como desculpa para restringir a venda de armas ao público...

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