quinta-feira, 11 de julho de 2013

Falar de Morangos

File:Golda working in kibbutz Merhavia1.jpg

"Nós odiamos a guerra. Nós não glorificamos as vitórias. Nós alegramo-nos quando um novo tipo de algodão é cultivado, e quando os morangos florescem em Israel.

    in
As Good as Golda : The Warmth and Wisdom of Israel's Prime Minister (1970), editado por Israel Shenker e Mary Shenker, p. 28












Também eu (desculpem-me por falar na primeira pessoa, mas agora somos dois aqui n' O Amigo de Israel). Não tenho qualquer satisfação em comentar, ver, ou divulgar, as cenas de violência dos terroristas islâmicos, que aqui tenho mostrado com prioridade desde a fundação deste blog.  

O nosso mundo conturbado vive em guerra desde o começo. Mas em relação a Genghis Khan, a Alexandre o Grande, a Stalin, a Mao, a Hitler, a Pinochet, a Idi Amin Dada, a 'Che' Guevara, a Shuarto, a bin Laden e a tantos outros que cometeram genocídios e atrocidades, a única coisa que posso fazer é lembrar-lhes os tristes feitos para que não se repitam. Em relação aos líderes, governos e movimentos que hoje promovem a violência e o extermínio, posso fazer mais. Posso tentar cumprir a minha parte e sensiblizar os meus concidadãos.

É uma tarefa desagradável. Prefiro contemplar a horta e o jardim cobertos de gotículas de chuva miudinha, como hoje. Prefiro sentir o aroma matinal da Natureza e extasiar-me com o esplendor da Criação. Prefiro assistir a uma etapa da Volta à França, com os brilhantes comentários de Marco Chagas, os gatos a dormitarem ao meu colo e os cães aos meus pés. Prefiro plantar morangos, brincar com os meus filhos e viver em paz.

Infelizmente, nem toda a gente pode viver em paz. Os israelitas, por exemplo, não podem viver em paz, porque estão cercados e infiltrados de terroristas. Muitos dos meus amigos e conhecidos começaram há meses, por qualquer estranha razão, a glorificar o terrorismo islâmico e a condenar Israel. E foi por isso que fiz este blog e é por isso que tenho divulgado os FACTOS sobre quem são, afinal, os maus da fita.

Fiquei horrorizado quando há uns bons anos vi no Noticiário, durante o regime de Saddam Hussein (outro ditador sanguinário), as actividades que ocorriam nos intervalos dos jogos de futebol. Cá, temos as marjoretes, a classe de ginástica do clube ou a banda da GNR. Eles lá tinham mulheres que supostamente teriam cometido adultério. Como cá durante a Inquisição, basta haver acusações para que seja difícil escapar à condenação. As senhoras, todas de burka, suplicavam de joelhos pela vida, perante a total indiferença dos zelosos carrascos, que as iam enforcando na trave da baliza. A multidão rejubilava, numa cena dantesca.

Também nessa altura, os noticiários passavam imagens de homossexuais amarrados a macas, que eram sucessivamente enforcados em gruas, perante o inenarrável júbilo da assistência. Era no Irão dos aiatolas, que dava os primeiros passos na senda do terror. Por essa altura já havia as «brigadas do vício e da virtude», compostas de zelosos «estudantes de teologia», que percorriam as ruas à caça de mulheres de rosto descoberto e maquilhagem, e as desfiguravam com cacos de vidro.

E como esses casos, muitos houve. Foi na época em que o fundamentalismo islâmico começou a tomar conta de muitos países até aí em processo de modernização. Ou ocidentalização, como alguns preferem.

Neste momento, o processo de islamização atinge as sociedades ocidentais. O terrorismo dos extremistas islâmicos mata mais gente num ano do que a Inquisição matou em 350, em tempos de obscurantismo e ignorância gerais. Repito esta afirmação para que dela tomem bem consciência. Podem ver os dados aqui.

Um grande amigo meu, dos mais chegados, que de parvo ou inculto não tem nada (muito pelo contrário, é das pessoas mais brilhantes que conheço e tem estatuto de figura pública em Portugal), veio uma vez aqui ao blog e ficou horrorizado... comigo!

Em questão estava uma foto de uma mulher a ser abatida, no Afeganistão, para preencher o intervalo de um jogo de futebol. Retirei a imagem, não voltei a colocar imagens chocantes e aviso para as pessoas terem cuidado no visionamento dos vídeos.

A foto em causa era de Zarmina, executada pelos taliban em pleno campo de futebol, para gáudio da multidão em histeria e à vista dos filhinhos, que choravam pela mãe. A foto e a história estão aqui. O vídeo está aqui.

O veredicto do meu amigo, que além de inteligente e culto é das pessoas de melhor coração que pode existir, foi de que EU «parece que estou cheio de ódio». Tal como para a senhora que ontem se manifestou aqui, e que deve ser também inteligente e boa pessoa, quem assassina, estropia, massacra, tortura, rapta, chantageia, está apenas agir de acordo com a respectiva cultura. Quem chama atenção para as atrocidades é que está, ou parece, «cheio de ódio».

Para que conste, não estou nem cheio, nem meio-cheio, nem sequer tenho uma gotinha lá no fundo, de «ódio». A ninguém. O ódio é um sentimento desprezível. Cultura do ódio gabam-se os terroristas de possuir. A minha intenção é contribuir com uma gotinha de boa-vontade para esclarecer o Mundo Livre de que o Islamismo radical lhe declarou guerra, e que o que Israel sofre, já sofremos por cá cada vez mais. Se não acordarmos, um dia pode ser tarde, e os custos podem ser maiores, como com o Nazismo.

12 comentários:

  1. No Brasil, um árbitro assassinou à facada um jogador e depois a multidão enfurecida esfaqueou, esquartejou e decapitou o árbitro... Não eram muçulmanos, não pertenciam ao Islão... Alguém pode negar a barbaridade dos actos? Alguém pode negar a carnificina, o ódio, a vingança, a crueldade e os requintes de malvadez levados a cabo por pessoas que nada têm a ver com o Islão?

    Há que olhar para o Mundo inteiro. E há que olhá-lo com os olhos bem abertos, com o coração escancarado e com a alma limpa...

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  2. "No Brasil, um árbitro assassinou à facada um jogador e depois a multidão enfurecida esfaqueou, esquartejou e decapitou o árbitro... Não eram muçulmanos, não pertenciam ao Islão"

    Ótimo, assim vão ser julgados de forma justa sem receio de ofender suscetibilidades externas e dar origens a motins no Médio Oriente e na Ásia onde invariavelmente morreriam pessoas de minorias religiosas (não-muçulmanos, obviamente) como aconteceu, por exemplo, o ano passado em Benghazi. Olhar para o mundo de alma limpa não é a mesma coisa que desculpar atos de barbárie indescritível com a desculpa de que "prontos, é a cultura deles, quem somos nós para julgá-los?".

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  3. :)

    O pior cego é aquele que não quer ver!

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    1. Isabel,

      O assassínio de árbitros não é um movimento organizado, com treino para guerrilheiros e financiamentos internacionais, e assassínios diários. O islamismo militante supremacista e terrorista, é!

      Como a Mafia, que é uma organização e uma quase ideologia!

      Será nossa a cegueira?

      I.B.

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  4. De uma vez por todas, eu, Isabel G, vou por os pontos nos is:

    - Fiz uma saudação árabe para felicitar os muçulmanos no início do Ramadão. Isto NÃO implica que eu seja muçulmana, NÃO implica que eu seja de esquerda, NÃO implica que eu esteja a favor de A contra B ou vice-versa. ISTO É UM FACTO!

    - Sem me ter sido sequer dada nota, I.B. e Extremista Moderado citaram a minha saudação neste blogue, acompanhada de comentários inadequados e incorrectos, baseados apenas nas suas próprias interpretações fantasistas, tais como “Radiantes, os ocidentais produzem pérolas como estas”, ou ainda “Se esta «semelhante»”, e que não correspondem de todo à verdade. É difamação! E tudo isto aconteceu ANTES de qualquer reacção minha. O meu comentário no público foi às 16:35 do dia 10. A citação do meu comentário no vosso blogue foi no mesmo dia às “10:06” (conforme já devem ter reparado, a hora do vosso blogue não está certa!) e só depois de ter visto o meu comentário publicado no vosso blogue é que reagi – ver o meu comentário das “10:46”! E só então reagi também no Público (comentário das 19:14). Depois de eu ter reagido, e apenas às 00:14 do dia 11 se dignaram então sair do anonimato! Tudo ISTO É UM FACTO!

    - Obviamente não gostei que tivessem distorcido o sentido do meu comentário. Obviamente pedi contas. Obviamente dei uma vista de olhos no blogue e obviamente, na minha opinião, o blogue reflecte um ódio a determinados grupos islâmicos, ódio esse que se sente fervilhar, em banho-maria, em cada post publicado. Obviamente não gostei de ser misturada nesses assuntos de ódio e vingança. Acrescento que, nem os muçulmanos nem os israelitas, envolvidos no conflito israelo-árabe, são dignos de qualquer respeito. Ódio gera ódio, violência gera violência. Não são melhores uns que outros e ambos cometeram e cometem atrocidades! ISTO É UM FACTO! Não partilho da vossa causa e não quero ver-me envolvida nela, seja de que modo for.

    Continua…

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  5. Continuação

    - Para cúmulo da má interpretação e como exemplo evidente daquilo que não se deve fazer, deram asas à imaginação, pretenderam conhecer um ser humano que não conhecem de lado nenhum, e mais uma vez, em tom de chacota, citaram comentários meus completamente fora de contexto, e que mais uma vez, não correspondiam em nada às minhas opiniões. Fizeram-no através de um post intitulado “Simplesmente Isabel” que publicaram no dia 10 às “16:31”, JÁ MUITO DEPOIS de conhecerem o meu DESAGRADO pelas distorções anteriores. ISTO É UM FACTO e a isto chama-se fazer pouco das pessoas, humilhá-las e expô-las a ridículo em praça pública com base em mentiras e suposições. Quem assim faz não merece respeito porque não sabe respeitar! Quem assim procede, é capaz de passar por cima de tudo e de todos para atingir os seus objectivos! Quem assim procede não tem moral para apontar o dedo a ninguém! Quem assim procede desconhece o direito de cada um à sua opinião!

    - Houve, no Público, outro comentário a favor, de uma pessoa que se identificou (vão lá procurar, se quiserem, porque eu não tenho o direito de a citar e de a trazer para esta confusão). Essa pessoa é do sexo masculino e os seus comentários foram indubitavelmente incisivos e críticos e inquestionavelmente contra a vossa posição e a favor da minha. ISTO É UM FACTO! No entanto, foi a mim, mulher e com apenas um pequeno comentário de felicitações, que escolheram para alvo de chacota. Isto, para mim, é covardia e discriminação!

    - Se tivesse sido eu a citá-los no meu blogue, sem a vossa autorização, como exemplo do quão errados estão, e tivesse feito chacota e tivesse distorcido o que vocês escreveram, ficariam contentes? Como reagiriam?

    A partir daqui, mesmo que continuem a distorcer o que eu digo, a minha resposta neste blogue será o silêncio. Oxalá, um dia qualquer, não se vejam confrontados com a situação de alguém deturpar o sentido do que dizem e de os humilhar em praça pública… Ao contrário de vocês, não desejo a outros o que não quero para mim!

    Tudo o que aqui afirmo como FACTO pode ser perfeitamente verificado através de datas, horas e sequência de acontecimentos. Inclusivamente, o ódio entre árabes e israelitas pode ser facilmente demonstrado por fotos chocantes e explícitas que abundam na WWW e qualquer pessoa que leia os vossos posts, mesmo que só medianamente inteligente, consegue associar a vossa “contabilidade” das mortes a um desejo surdo de incitamento à vingança!

    - Moral da história:

    Há sempre mais do que uma perspectiva para o mesmo assunto. Podem ser apresentados FACTOS a partir de várias perspectivas. Nem os factos nem as perspectivas fazem desses factos e dessas perspectivas verdades irrefutáveis!

    Isabel G

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    1. P.S. - Não confunda chacota com sentido de humor. Uma MULHER e ATEÍSTA a desejar Allahu Akhbar a uma religião que a 1ª coisa que faria era cortar-lhe a cabeça; e depois a legitimar esse corte de cabeça com «o que a Igreja católica fez», só pode ser tratado com sentido de humor.

      P.P.S. - Não se ofenda, mas V. é um catálogo de preconceitos! É um protótipo de ocidental modernaça, politicamente correcta, que incensa os terroristas (que toma por "bons selvagens" corrompidos pelo "Mal" Ocidental), incensa tudo o que é "de fora" e odeia a sua cultura. Gostei especialmente da sua conclusão altamente científica do seu penúltimo parágrafo. Uma vez mais: para vocês, fazer terrorismo é aceitável «porque é a cultura deles». Denunciar o terrorismo é «incitamento ao ódio»! :-)

      Está escrito. Por si. São FACTOS!

      Peace!

      I.B.

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    2. "Fiz uma saudação árabe para felicitar os muçulmanos no início do Ramadão. "

      "Allāhu Akbar" significa "Deus é Grande". É uma expressão usada em orações, como grito de guerra ou de vitória ou como expressão de desafio.

      "As-salam alaykum" ("que a paz esteja contigo") é a saudação equivalente a "olá" ou "bom dia", saudação essa que os muçulmanos estão interditos de dizer a não muçulmanos, devendo dizer "Assalaamun ala man-i-ltaba al huda" (a paz esteja com aqueles que seguem o caminho correto, ou seja, seguidores do islão).

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    3. E deus é grande para eles! Assim como Deus é grande para os cristãos e Yaweh é grande para os judeus! Não estou a perceber qual é o seu problema!

      Isabel G

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    4. Allah não é Deus, Isabel. Pergunte aos muçulmanos que eles lho confirmarão.

      Allah é a divindade do Islão, e entre outras coisas exige dos seus seguidores que não poupem os infiéis. Leia o Corão.

      I.B.

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  6. Olá Isabel G.,

    Após os ataques e insultos escabrosos que fez no Público a este blog, respondi-lhe no post intitulado Simplesmente Isabel".

    Já me ofereci para retirar a referência ao seu nome, caso tenha vergonha das barbaridades que escreveu.

    Você, NA MELHOR DAS INTENÇÕES, saudou com um entusiástico Allahu Akhbar (Alé é Grande!), uma divindade cujo culto tem como pedras basilares o extermínio dos infiéis, o culto da morte e da violência e a coisificação das mulheres (entre outros).

    Se se der ao trabalho de reler, eu nem me dei ao trabalho de me defender das suas acusações de «incitamento ao ódio» & C.a. Apenas fiz notar a CEGUEIRA do pessoal politicamente correcto que ainda acha que o Islão é uma religião normal e os islamistas pessoas normais.

    Incitamentos ao ódio e á vingança (como escreveu várias vezes, entre outros insultos), convido-a a encontrá-los neste blog. Pelo contrário: o meu propósito é apontar FACTOS e apelar à consciencialização e luta contra a islamização do Mundo Livre, por todos os meios pacíficos e legais, como sempre faço questão de frisar!

    É curioso que a sua posição é exactamente igual à que se vive no Reino Unido (e um pouco por todo o mundo,) com a English Defence League a quem a malta politicamente correcta acusa do mesmo. Sem qualquer fundamento, como no nosso caso!

    Veja o absurdo: eles matam, violam, raptam, torturam chacinam, decapitam, explodem, etc., etc., todos os dias, MAS NÓS É QUE SOMOS OS MAUS!

    Se quiser ser colaboradora deste blog, é só dizer, que terei todo o gosto em lhe enviar o convite. Não há NADA de pessoal da minha parte no nosso confronto de ideias. Acho que V. é inteligente e bem intencionada mas tremendamente ingénua e desconhecedora da ameaça islamista.

    Veja os vídeos, visite os sites, que ficará a saber dos FACTOS.

    I.B.


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  7. Não percebo a embirrância da Isabel G com este blogue. Será que para ela quem vai contra a corrente dominante e quem pensa de modo diferente é pura e simplesmente afastado para o lado e falsamente acusado de "ódio", "violência", "má-educação", "falta de bom senso", "discriminação" ou "covardia"? Preferirá ela continuar no seu mundo de faz-de-conta onde todas as raças e religiões se aceitam mutuamente como iguais? Devemos ignorar comportamentos bárbaros com desculpas do tipo "não é nada que a religião católica não tenha feito"? Eu digo NÃO! Esse género de pensamento revela um sentimento de sobranceria, de superioridade totalmente incompatível com o desejo de que todas as raças e religiões se aceitem como iguais. Ao desculpar comportamentos com a desculpa de que há séculos atrás também os praticámos (apesar de hoje em dia serem condenados pela maioria da sociedade) está-se no fundo a dizer "coitadinhos, estão séculos atrasados em relação a nós, temos é que ter pena deles". Isso é pura e simplesmente DISCRIMINAÇÃO!

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