segunda-feira, 1 de julho de 2013

Egipto dá o exemplo!



Protestos em frente à sede da Irmandade Muçulmana, ontem no Egipto

Os resultados das eleições no Egipto, que deram o Poder à Irmandade Muçulmana (IM) foram de 51% para os islamistas contra 49% para os democratas.

A Irmandade Muçulmana é um movimento terrorista que tem como lema: "Allah é o único objectivo. Maomé o único líder. O Corão a única Lei. A jihad é o único caminho. Morrer pela jihad de Allah é a nossa única esperança".

Uma vitória eleitoral não confere a ninguém poder para instaurar uma tirania!

Entretanto, os protestos vieram para a rua. Os egípcios que compreendem o valor da Liberdade e da Democracia exigem o mesmo que nós: que a religião seja uma questão pessoal e não a lei nacional, que parem as perseguições e os massacres dos "infiéis". Os eleitores da IM foram 13 milhões, as assinaturas para a sua demissão são 22 milhões.

A política externa de Obama tem aqui um revés sério, pois o presidente dos EUA tem financiado e armado a AI no Egipto.


O Egypt Independent relata assim os acontecimentos:

O exército egípcio ameaçou esta segunda-feira assumir o poder, se as forças políticas não conseguiram chegar a um consenso sobre o futuro do país.

Um porta-voz do Comando Geral das Forças Armadas, falando em comunicado transmitido pela televisão estatal, deu a todos os grupos políticos no Egipto um período de 48 horas para responderem às exigências do povo.

O Exército reiterou o seu que as 
exigências do povo devem ser cumpridas e dá às partes 48 horas, como última chance de assumirem a responsabilidade pelas circunstâncias históricas que o país está a passar".

"Se as reivindicações das pessoas não forem atendidas neste período o Exército vai anunciar um futuro programa e medidas para supervisionar a sua implementação."

A declaração elogiou os protestos de domingo contra o governo da Irmandade Muçulmana e o presidente Mohamed Morsy.

Em 23 de Junho, o ministro da Defesa Abdel Fattah al-Sisi disse que a responsabilidade moral do exército para com o povo obriga a intervir e evitar que o país caia em conflito, luta interna, criminalidade e traição.

Esta responsabilidade exigiu do Exército salvar o Egipto de se tornar um Estado falido.

Ele também pediu a todas as forças políticas para chegar a uma fórmula de entendimento e reconciliação genuína para proteger o Egipto e seu povo.

- Reiteramos que os adeptos da Democracia, da Liberdade e da Paz no Egipto, defendem o mesmo que no Ocidente defendem os que como nós se opõem à islamização crescente das nossas Sociedades, à Sharia e à Jihad. Por cá há quem defenda islamização e apode de "racistas" e preconceituosos" os que se lhe opõem...

- Notícias relacionadas:

"A Irmandade Muçulmana vai ter um papel importante no Egipto pós-Mubarak. E isso é bom." -- Reza Aslan

- E eis que a política externa de Obama se desfaz em fumo; "Egipto: Protestos frente à sede da Irmandade Muçulmana", por Hamza Hendawi para a  Associated Press,1 de Julho.

2 comentários:

  1. A Irmandade Muçulmana já está a tratar os protestantes à lei da bala. E por cá queixam-se quando são identificados e notificados para ir a tribunal...

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  2. Desejo o melhor para o povo egipcio. Espero que consigam fazer frente e vencer o cancro islamita.
    Seria muito bom sinal para a humanidade.
    EJSantos

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